quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Bactéria KPC sob controle- * 13/10/2010 - 12:08 | Saúde

Segundo a Secretaria de Saúde, população pode continuar procurando os hospitais sem medo. Como medida de reforço, o órgão criou um Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar. Medidas preventivas incluem a lavagem das mãos, se possível com o uso de álcool

De acordo com a secretária de Saúde do DF, Fabíola Nunes, os episódios de infecção hospitalar causados pela bactéria Klebsiella pneumoniae Carbapenemase, mais conhecidas como KPC, estão sob controle. “A população não deve deixar de procurar os hospitais em razão do medo de contaminação”, diz Fabíola.

A bactéria KPC é resistente aos efeitos de alguns antibióticos, o que dificulta o combate da doença. "Vamos tentar eliminá-la (a bactéria), mas se isso não for possível, pelo menos tratar a doença e evitar novos contágios", afirma. Conforme Fabíola, a preocupação maior é quanto aos novos casos de contágio, uma vez que a bactéria está no ambiente hospitalar, onde, em tese, as pessoas já estão com a imunidade baixa. “Queremos evitar que a bactéria saia dos hospitais para a comunidade", revela.

Ao todo, são 111 casos de KPC confirmados e suspeitos em hospitais públicos e particulares no DF. O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) registrou 58 ocorrências. Para intensificar o combate à bactéria, a Secretaria de Saúde instituiu o Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar. Um grupo está frequentando cada hospital da região para reforçar medidas de limpeza e higienização. Pacientes contaminados também estão sendo isolados para evitar a proliferação.

Lavar bem as mãos, segundo a secretária de saúde, deve ser a principal forma de controle e prevenção. Uma higienização completa entre os dedos das mãos, além do uso do álcool para desinfecção, também é altamente recomendado. A Secretaria de Saúde ainda alerta para o uso indiscriminado de antibióticos, que pode fazer efeito contrário e desenvolver resistência orgânica aos medicamentos.


Sem risco para a comunidade

O primeiro caso da infecção no Brasil ocorreu em Recife, no ano de 2006. No Distrito Federal, a primeira ocorrência registrada foi em janeiro deste ano.



A Klesiella pneumoniae carbapenemase é um tipo de bactéria com perfil de resistência que dificulta seu tratamento e pode causar pneumonia, infecções de corrente sanguinea e do trato urinário em pacientes em estado grave, como aqueles que necessitam de UTI. Fora do ambiente hospitalar, a bactéria não representa perigo. A forma de transmissão é basicamente por contato com secreção ou excreção de pacientes infectados ou colonizados. As medidas de higiene do ambiente e o uso do álcool a 70% são fundamentais para a contenção do surto.


Agência Brasília
Foto
Lavar as mãos

Medida deve ser a principal forma de controle e prevenção
Foto: Marcello Casal - ABr

* 13/10/2010 - 12:08 | Saúde
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Carbapenemases Klebsiella pneumoniae (KPC)

Background Antecedentes

Multidrug resistant Gram negative organisms, including extended spectrum ß-lactamase (ESBL) producing pathogens, are an increasingly difficult problem in US hospitals. Multidrug Gram negativas organismos resistentes, incluindo prorrogado ß-lactamase de espectro (ESBL) patógenos que produzem, são um problema cada vez mais difícil nos hospitais dos EUA. Carbapenem antibiotics, such as meropenem and imipenem, have been the cornerstone of drug treatment for serious infections caused by these pathogens. antibióticos carbapenêmicos, tais como o meropenem e imipenem, têm sido a pedra angular do tratamento da droga para infecções graves causadas por estes patógenos. Resistance to carbapenems has been uncommon until now. A resistência aos carbapenêmicos tem sido raro até agora. Recently, Klebsiella pneumoniae has developed a novel mechanism of resistance to carbapenems, known as KPC, and has caused several extended outbreaks of infection in the Northeast region of the US. Recentemente, a Klebsiella pneumoniae tem desenvolvido um novo mecanismo de resistência aos carbapenêmicos, conhecida como CPK, e tem causado vários surtos de infecção prolongada na região Nordeste os EUA.

What is a KPC? O que é um KPC?

K. pneumoniae carbapenemases (KPCs) were first described in 2001 in an isolate of Klebsiella from a hospital in North Carolina. 2 KPC enzymes are encoded on gene segments that can be passed between bacteria known as plasmids. K. pneumoniae carbapenemases (SCPK) foi descrito primeiramente em 2001, em um isolado de Klebsiella de um hospital na Carolina do Norte. KPC duas enzimas são codificadas em segmentos de genes que podem ser passados entre as bactérias conhecidas como plasmídeos. Bacteria with KPC enzymes can inactivate all penicillins, cephalosporins, aztreonam and most importantly carbapenems. Bactérias com enzimas CPK podem inativar todas as penicilinas, cefalosporinas, aztreonam eo mais importante carbapenêmicos. KPC resistance can co-exist with other gram-negative resistance mechanisms – including ESBL, fluoroquinolone, and aminoglycoside resistances. resistência KPC pode co-existir com outros mecanismos de resistência negativa-gram - incluindo ESBL, fluoroquinolonas, aminoglicosídeos e resistências.

The problem begins: an outbreak in NYC O problema começa assim: um surto em Nova York

At a New York hospital (hospital A), 2 patients with imipenem-resistant Em um hospital de Nova York (hospital A), 2 pacientes com imipenem-resistente K pneumoniae infection were recognized in August 2003. K pneumoniae foram reconhecidas em agosto de 2003. Thirty additional patients, despite escalated education and intensified contact precautions, were identified as having imipenem-resistant K. Trinta pacientes adicionais, apesar de a educação escalados e intensificaram as precauções de contato, foram identificados como resistentes ao imipenem K. pneumoniae infection over the ensuing six months. The rise of this multidrug resistant K. pneumoniae sobre os próximos seis meses. A ascensão deste multidroga resistente K. pneumoniae prompted pneumoniae solicitado notification of the New York State Department of Health. notificação do New York State Department of Health. Thirty Trinta of the 32 (94%) dos 32 (94%) isolates were considered to be acquired nosocomially. isolados foram considerados a ser adquirido nosocomially. Two nursing home residents had positive Dois residentes do lar de idosos tiveram positiva culture results within 48 hours of hospital admission, suggesting the long-term care facility may have been the source of the organism. resultados da cultura dentro de 48 horas da internação hospitalar, sugerindo o prazo do cuidado mecanismo de longo pode ter sido a fonte do organismo. An epidemiologic link for the cases, however, was ultimately not identified. Um vínculo epidemiológico dos casos, no entanto, acabou por não ser identificado. Of the 32 cultures with positive results, 12 originated from Das 32 culturas, com resultados positivos, 12 oriundos urine, 7 from sputum, 9 from blood, and 4 from wound specimens. urina, 7 de escarro, 9 de sangue, e 4 a partir de amostras da ferida.

An imipenem-resistant K. Um resistente K. imipenem pneumoniae isolate was recovered at a second hospital in NYC (Hospital B) in pneumoniae isolado foi recuperado em um segundo hospital em Nova York (Hospital B) em December 2003. Dezembro de 2003. Two additional patients were subsequently found to harbor imipenem-resistant K pneumoniae in February Dois pacientes adicionais foram posteriormente encontrados para abrigar K pneumoniae resistente ao imipenem em fevereiro 2004. 2004. In the ensuing No que se seguiu 3 months, another 24 patients were identified with resistant K. 3 meses, outros 24 pacientes foram identificados com K. resistentes pneumoniae infections at this hospital. infecções pneumoniae neste hospital. An outbreak investigation demonstrated that all isolates Uma investigação do surto demonstraram que todos os isolados were acquired nosocomially, with median length foram adquiridos nosocomially, com duração média of hospital stay before the positive culture of 18 days. de permanência hospitalar antes da cultura positiva de 18 dias. Of the 27 cultures with positive Das 27 culturas positivas com results, 6 originated from urine, 4 from sputum, 13 from blood, resultados, 6 originado a partir da urina, 4 de escarro, 13 a partir de sangue, and 4 from wound specimens. e 4 a partir de amostras da ferida.

The outbreak investigation for both hospitals was published in the Archives of Internal Medicine in 2005. 3 Investigators reviewed the medical records of all 60 patients (5 patients A investigação do surto de ambos os hospitais foi publicada no Archives of Internal Medicine em 2005. 3 investigadores revisaram os registros médicos de todos os 60 pacientes (5 pacientes identified in the surveillance study, 32 patients from hospital identificados no estudo de vigilância, 32 pacientes do hospital A, and 23 patients from hospital B) and made the following observations: A, e 23 pacientes do hospital B) e fez as seguintes observações:

o Patients Os pacientes had severe co-morbidities teve graves co-morbidades
o Previous antibiotic Antibiótico prévio therapy included fluoroquinolones in 36 patients (60%), and A terapia incluiu fluoroquinolonas em 36 pacientes (60%), e {Beta} -lactam/ -Lactâmicos / {Beta} -lactamase -Lactamase inhibitor antibiotics in 36 (60%) inibidor de antibióticos em 36 (60%)
o Only 12 (20%) case patients had received carbapenems previously Apenas 12 a 20%) caso de pacientes (tinha recebido anteriormente carbapenêmicos
o Forty-three Quarenta e três patients (72%) had nosocomial infections pacientes (72%) tiveram infecções nosocomiais
o KPC infection was associated with high mortality KPC infecção foi associada com alta mortalidade
+ Mortality at 2 weeks after detecting KPC bacteremia was 47% Mortalidade em duas semanas após a detecção de bacteremia KPC foi de 47%
o Treatment Tratamento was difficult because most isolates were resistant to all Foi difícil porque a maioria dos isolados foram resistentes a todos os {Beta} -lactam -Lactâmicos antibiotics, fluoroquinolones, and aminoglycosides antibióticos, fluoroquinolonas, aminoglicosídeos e
o Most of the clinical isolates were of similar clones A maioria dos isolados clínicos de clones semelhantes

The problem grows: spread of KPC resistance O problema cresce: KPC de resistência espalhados

KPC resistance has been reported in other states (NJ, PA, FL, GA, MD, CA, OH), including North Carolina. KPC resistance has also been reported throughout the world in Israel, 4 China, 5 S. KPC resistência tem sido relatada em outros estados (Nova Jersey, Pensilvânia, FL, GA, MD, CA, OH), incluindo Carolina do Norte. KPC resistência também tem sido relatado em todo o mundo, em Israel, China, 4, 5 S. America, 6 and France. 7 Finally, the plasmid that harbors the KPC resistance gene has transmitted to other Gram negative bacteria including Enterobacter, 8 K. América, 6 e França. 7 Finalmente, o plasmídeo que abriga o gene de resistência KPC transmitiu à bactérias Gram negativas, incluindo Enterobacter, 8 K. oxytoca, 9 Pseudomonas, 10 E. oxytoca, 9 Pseudomonas, 10 E. coli, 11 and S. coli, 11 e S. marcescens 5 . marcescens 5.

Laboratory Implications of KPC organisms Laboratório Implicações da KPC organismos

KPC resistance may not be detected using routine laboratory methods. KPC resistência não pode ser detectado através de métodos laboratoriais de rotina. The standard broth O caldo padrão microdilution method is prone to inoculum effect where an isolate's MIC was related to inoculum size. método de microdiluição é propenso ao efeito de inóculo, onde um isolado do MIC foi relacionada ao tamanho do inóculo. Ertapenem appears not to be influenced by this effect and has the highest sensitivity for KPC resistance. O ertapenem não parece ser influenciada por esse efeito e tem maior sensibilidade para a resistência KPC. Several studies have supported the use of ertapenem as the laboratory standard to screen for KPC activity. Vários estudos têm suportado o uso de ertapenem como o padrão de laboratório para triagem de atividade KPC. The best method for detecting KPCs is still being determined. O melhor método para detectar SCPK ainda está sendo determinado.

There is an additional layer of complexity to screening the same organisms for other resistances such as ESBL. Existe uma camada adicional de complexidade para triagem mesmos organismos para outras resistências, como ESBL. This multi-step process is labor intensive and very difficult without the use of molecular methods. Este processo de várias etapas de trabalho intensivo e muito difícil sem o uso de métodos moleculares.

Management Implications for KPC organisms. Implicações para a Gestão de organismos KPC.

Organisms with KPC resistance are susceptible only to a few antibiotic agents. Organismos com resistência KPC é suscetível apenas a um antibiótico poucos agentes. Colistin and tigecycline are two drugs that have activity but both have limitations. Colistina e tigeciclina são duas drogas que têm a atividade, mas ambos têm limitações. Colistin is associated with nephrotoxicity. Colistina está relacionado à nefrotoxicidade. There is only limited data on tigecycline use in complicated intra-abdominal infections by ESBL organism. Há apenas dados limitados sobre o uso de tigeciclina em infecções complicadas intra-abdominal pelo organismo ESBL. Furthermore, tigecycline may not be efficacious for bacteremia with resistant Gram-negative organisms due to low drug blood levels. Além disso, a tigeciclina pode não ser eficaz para bacteremia com resistência negativa Gram devido a altos níveis sangüíneos da droga baixa.

Aminoglycosides, when susceptible, may be used as an adjunct antibiotic to one of the two antibiotics described above. Aminoglicosídeos, quando suscetíveis, pode ser utilizado como adjuvante antibiótico para um dos dois antibióticos descritos acima. Ototoxicity and nephrotoxicity, however, may limit the use of these agents in patients with numerous co-morbidities. Ototoxicidade e nefrotoxicidade, no entanto, pode limitar o uso desses agentes em pacientes com inúmeras co-morbidades.


KPC Summary KPC Resumo

* Organisms with KPC resistance are increasingly widespread. Organismos com resistência KPC estão cada vez mais difundido. Member hospitals will likely detect imported or nosocomial cases in the near future. hospitais Membro provavelmente detectar casos importados ou nosocomial, no futuro próximo.


* KPCs add supportive evidence for antibiogram-based antibiotic prescribing and antibiotic stewardship. SCPK acrescentar a evidência de suporte para antibiograma baseado em prescrição de antibióticos e administração de antibióticos.


* Infections with KPC organisms tend to occur in patients with multiple co-morbidities. Infecções por organismos KPC tendem a ocorrer em pacientes com múltiplas co-morbidades. Mortality related to KPC infection is as high. A mortalidade associada à infecção KPC é tão alto.


* Laboratory methods for detecting KPC resistance are still being formalized. métodos laboratoriais para detecção da resistência KPC ainda estão sendo formalizadas.


* KPC infections have very limited therapeutic options. infecções KPC têm muito poucas opções terapêuticas.


* KPC outbreaks are usually clonal. KPC surtos geralmente são clonais. Intensified contact isolation precautions and hand hygiene are critical to control the spread. isolamento de contato precauções intensificada e higiene das mãos são fundamentais para controlar a propagação.




Please see a Medscape Review of KPC and its spread globally at Por favor, veja opinião do Medscape KPC ea sua propagação a nível global em
http://www.medscape.com/viewarticle/587949 http://www.medscape.com/viewarticle/587949


References Referências

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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Dor Oncológica: os cuidados de enfermagem

Enfermeiras:
Andreya C. P. Tulli, Cláudia S. C. Pinheiro, Sinara Z. Teixeira
AFECC – Hospital Santa Rita de Cássia, Vitória - ES

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INTRODUÇÃO
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A dor é considerada um dos sintomas mais freqüentes nas neoplasias. É também o mais temido pelos pacientes oncológicos. Estima-se que 10% a 15% dos doentes de câncer apresentam dor de intensidade significativa nos casos de doença inicial. Com o aparecimento de metástases, a incidência da dor aumenta para 25% a 30% e nas fases muito avançadas da enfermidade, 60% a 90% dos pacientes referem dor de intensidade bastante expressiva. Aproximadamente nove milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de dor oncológica. Metade dos doentes sente dor em todos os estágios do câncer e 70% em doença avançada.
Nos próximos trinta anos, o aumento do número de casos de câncer será de 20% nos países desenvolvidos e de 100% nos países em desenvolvimento – o quetorna premente o desenvolvimento de novos tratamentos para controle da dor oncológica e o treinamento dos enfermeiros para o cuidado do paciente de câncer com dor. A dor oncológica pode ser devida ao tumor primário ou a suas metástases. O sofrimento dos doentes é o resultado da vivência da dor associado a incapacidade física, isolamento familiar e da sociedade, preocupações financeiras, o medo da mutilação e da morte.

O enfermeiro é o profissional da área da saúde que permanece mais tempo junto ao paciente com dor, portanto, tem a oportunidade de contribuir muito para aumentar o conforto do paciente e aliviar sua dor, através de cuidados especiais oferecidos para o conforto do paciente, de modo que ele possa desenvolver sua capacidade funcional e sobreviver sem dor.

As terapêuticas para tratamento do câncer quase sempre são agressivas, o que leva a uma ameaça séria à integridade do organismo e sua função. Um aspecto importante no cuidado do paciente com câncer é a necessidade de suporte psicológico para os profissionais que atuam diretamente em serviços de oncologia – principalmente para a equipe de enfermagem – pois ela passa, no dia a dia , por momentos de conflito interpessoal, por estar exposta a situações de gravidade, morte, expectativa de cura, tristeza de familiares e outros.


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DEFINIÇÃO DE DOR
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De acordo com a Associação Internacional para Estudo da Dor, dor pode ser definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a dano tecidual. Por ser subjetiva, não existe uma maneira precisa de mensurá-la. Deve-se efetuar a colheita da história da doença e do quadro álgico. A atenção deve estar voltada para fatores psicológicos e sociais que podem confundir a queixa.

O Enfermeiro deve saber reconhecer/identificar "indícios da dor". Esta é uma tarefa que pode gerar dificuldades, visto que pacientes e profissionais podem ter concepções diferentes da dor. Esta pode apresentar-se de diversas maneiras, tais como através do choro, gemido, alterações dos sinais vitais, agitação, tremor ou comportamento verbal. Entretanto, o não aparecimento dos sinais citados não significa ausência de dor. Alguns pacientes podem adaptar-se à dor, através do desenvolvimento de um elevado autocontrole, suprimindo os sinais de sofrimento, ou apenas permanecendo prostrados ou mais quietos que o habitual, devido ao esgotamento físico e mental causados pela doença.

A dor é classificada em aguda e crônica. A dor aguda é de curta duração, normalmente em um prazo inferior a seis meses. A intensidade da dor varia de fraca a severa, de causa pouco conhecida. O quadro de dor crônica é aquele de longa duração, de causa conhecida ou não, que não melhora após a terapêutica e com intensidade variada.

A dor ainda pode ser dividida em: somática, visceral e neurogênica. A dor visceral ocorre quando há comprometimento de órgãos internos. Não há localização precisa, é contínua e surda. A dor somática, originada de ossos e partes moles, é contínua, localizada na área acometida e que piora com pressão ou movimento. A dor neurogênica localiza-se na região inervada pelo nervo danificado e pode estar associada a um "déficit" motor ou sensitivo, alterações do sistema nervoso autônomo, parestesias e episódios paroxistícos de sensações de "choque" ou queimação.



Alguns fatores podem levar à dor, tais como:

- Infiltração do tumor em áreas inervadas, ossos, tecidos de parte moles ou retroperitôneo;
- Compressão de tecidos e nervos, devido ao crescimento do tumor;
- Necrose tecidual localizada como resultado da invasão tumoral;
- Procedimentos invasivos de diagnóstico e tratamento;
- Complicações ocasionadas do próprio tratamento como: infecções, estomatites, inflamação tecidual ocasionada pela radioterapia.
- Incapacidade de movimento;
- Alinhamento corporal inadequado.

A dor prolongada causa no paciente depressão, raiva, falha no desempenho de atividades rotineiras (ex.: atividade sexual, tomada de decisões). O profissional de enfermagem deve avaliar a dor através de levantamento de dados, para planejar a assistência de enfermagem, ajudar a selecionar as medidas de alívio mais adequadas e verificar a eficácia da terapêutica adotada.

É imperativo que o profissional da saúde não subestime as queixas do paciente e realize avaliação completa de todos os sintomas relatados, aprendendo a perceber quando a dor é elevada devido a distúrbios psicológicos, para providenciar o imediato tratamento.

Um roteiro a ser seguido baseia-se na intensidade, localização, tipo, início e duração, fatores que proporcionam alívio e piora, efeito ocasionado pelas terapias empregadas, anamnese exame físico.

Não há método totalmente adequado de avaliação da dor, visto que não sabemos como mensurar aspectos sensitivos e afetivos. Todavia, existem algumas escalas que são empregadas. Em uma delas, o indivíduo expressará a sua dor através de palavras ou símbolos. Exemplo: Sem dor, dor leve, dor moderada, dor intensa, dor excruciante. Um outro tipo de mensuração compreende uma escala numérica de 0 a 10, onde pede-se ao paciente que dê nota à sua dor. Em uma terceira escala, podemos levantar um questionário onde a dor é avaliada em: ausente, média, moderada, severa e intolerável.


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CUIDADOS DE ENFERMAGEM
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Ao cuidar de um paciente com dor é importante considerar dois tópicos que são relevantes para o exame, a intervenção e a avaliação. Primeiro: é o enfermeiro deve acreditar quando o paciente diz estar com dor. Não existem escalas exatas que mensure a dor, portanto, a avaliação é obtida através de dados sobre causas físicas, mentais ou emocionais da dor. Segundo: é a observação da variedade de comportamentos não verbais que indicam a presença da dor.

Aspectos avaliados: a avaliação da enfermagem é feita através dos seguintes aspectos :

a) Determinação da dor: Aguda ou Crônica;
b) Atitudes do paciente;
c) Identificação de fatores que influenciam a dor e a resposta do paciente a ela.

Esta avaliação proporciona ao enfermeiro a realização de um planejamento de enfermagem, voltado para a melhoria dos sintomas aqui estudado.

Avaliações e Intervenções de Enfermagem:


Avaliar o tipo de dor do paciente: localização, duração, qualidade e influência nas atividades do cotidiano;


Usar uma escala de intensidade da dor que vai de 0 (ausência de dor) a 10 (pior dor possível). Obter uma investigação cuidadosa dos medicamentos já utilizados e atuais, a resposta e os efeitos colaterais destes;


Explorar intervenções para a dor que tenham sido usadas e sua eficácia. Correlacionar a dor e sua intensidade ao analgésico prescrito;


Os analgésicos poderão ir diminuindo a partir do momento que se associa ao tratamento, a quimioterapia e radioterapia;


Intervir a fim de minimizar os riscos de ocorrência, gravidade e complicações da dor;


Usar medidas alternativas para alívio, como: construção de imagem, relaxamento e biofeedback;


Incentivar medidas que promovam o relaxamento: massagem superficial, compressiva ou vibratória;


Transmitir a sensação de que a dor do paciente é compreendida e que pode ser controlada;


Promover o conforto físico através de camas, protetores de colchões, aparelhos de apoio e demais equipamentos necessários;


Procurar ajudar paciente, familiares e equipe médica em relação à necessidade de apoio para controlar a doença;


Buscar ajuda de religiosos (quando o paciente professar uma determinada religião e for receptivo);


Controlar estímulos ambientais que possam prejudicar o paciente, tais como: barulho, calor, luz etc., evitando bater portas ao entrar ou sair do quarto ou enfermaria e controlando o volume da própria voz ao falar com o paciente;


Incentivar ajuda de um especialista, nos casos de dor intratável;


Ajudar o paciente a imaginar que está se livrando da dor, sempre que expira lentamente;


Esclarecer o paciente sobre as medidas tomadas a fim de reduzir e eliminar sua dor;


Estimular medidas relacionadas à terapia ocupacional, leituras, televisão, música e, se possível, trabalho com argila, aquarela, crochê, tricô;


Comprometer-se com o paciente a não abandoná-lo, caso a dor persista, continuando a buscar alternativas para controlá-la;


Usar técnicas que ajudem no relaxamento, evitando fadiga, promovendo a descontração do músculo esquelético, que reduz a intensidade da dor ou aumenta a tolerância à ela;


Sempre que possível, usar a via oral para administração dos medicamentos, evitando a via IM;


Administrar analgésicos previamente, antes do ressurgimento dos sintomas da dor, a fim de evitar dor severa;


Solicitar ajuda de outros profissionais da saúde, caso apareça dor em outras regiões do corpo, ou mesmo o aumento desta;


Orientar quanto aos métodos de administração dos medicamentos, determinados pelo pico de ação e duração do medicamento no organismo, conforme necessidade do paciente e a prescrição médica;


Observar e orientar o paciente a respeito dos efeitos colaterais dos medicamentos de controle da dor, tais como, constipação, náuseas e tolerância aos remédios; a fim de preveni-los e minimizá-los;


Sugerir combinações de medicamentos narcóticos e não-narcóticos;


Entrar em contato com profissionais de saúde que fazem uso de métodos não farmacológicos no alívio da dor;


Qualquer alteração de resposta ao esquema de controle da dor - tal como nível de consciência, depressão respiratória (menor que oito inspirações/minuto), constipação, vômitos incontroláveis e retenção urinária - deve ser imediatamente comunicada ao médico assistente;


Medicações analgésicas devem ser administradas em horários padronizados e não apenas em momentos de crise;


Procurar proporcionar ao paciente uma melhor qualidade de vida, fornecendo condições de um sono tranqüilo, aliviando sua dor, controlando o emocional e o fluxo de visitas;


Manter o paciente em posição confortável, mudar decúbito sempre que necessário, dar banhos de aspersão ou leito, trocas diárias de curativo, cuidados com higiene oral e monitorização de sinais vitais;


Observar sentimentos de tristeza, irritabilidade, medo, ansiedade e solidão, buscando subsídios para compreender o estado emocional do paciente e possibilitar-lhe apoio;


O trabalho de assistência ao paciente com câncer envolve uma equipe multidisciplinar composta por assistente social, psicólogo, nutricionistas, médicos e enfermeiros empenhados em acompanhar, orientar, instruir, medicar e alimentar o paciente e oferecendo suporte para aumentar a sua sobrevida com qualidade.


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MEDICAMENTOS
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Uma terapêutica eficaz na dor do câncer é um tratamento bem sucedido da doença. Quando a cura não é possível, deve-se obter um eficiente alívio da dor. O conforto inicial obtido pelo paciente pode significar a diferença entre a adesão e o abandono da terapia.

Os medicamentos utilizados pelos pacientes devem ser adequados às suas necessidades individuais. O controle da dor pode envolver diversas terapêuticas: drogas analgésicas e adjuvantes (ansiolíticos, antidepressivos etc.), medidas de apoio, como psicoterapia, fisioterapia, cirurgias específicas para dor, radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia.

Existe um conjunto de regras, fruto de experiência pessoal, que foi desenvolvido por vários autores com o objetivo de otimizar o índice de aproveitamento do uso de analgésicos na dor de oncológica.

Regra nº 1 - Acreditar no paciente - Os pacientes com dor crônica relacionada ao câncer percebem que sua dor é intensificada quando há alguma sobrecarga social (dor da separação, dependência financeira, incerteza do futuro) e espiritual (falta de sentido da vida e da morte, religiosidade, sentimentos de culpa). A dor referida pelo paciente deve ser compreendida a partir do conceito de dor total, constituída pela dor somática, psicológica, psicossocial e espiritual.

Regra nº 2 - O Analgésico é apenas parte do tratamento - A administração do analgésico deve ser inserida no tratamento a fim de reduzir o sofrimento do paciente. Porém, deve-se lembrar que existem certos tipos de dor que não são tratáveis com analgésicos.

Regra nº 3 - A prescrição do analgésico deve ser contínua - A manutenção da prescrição do analgésico deve estar baseada na meia-vida da droga. Esquemas de prescrição de medicamentos "só quando necessário" devem ser abolidos.

Regra nº 4 - As doses devem ser individualizadas - Após a escolha da droga sua dosagem deve ser individualizada, com base na resposta do paciente à terapêutica e considerando-se a farmacodinâmica do produto. Essa regra permite o uso de escalas para avaliar a dor.

Regra nº 5 - Preferir a via oral para a administração de analgésicos - Segue-se uma regra de preferência: via oral, via sublingual, via retal, via transdérmica, via subcutânea, via intramuscular e via venosa.

Regra nº 6 - A escala analgésica da O.M.S. - A Organização Mundial da Saúde desenvolveu uma tática de administração de analgésicos baseada na intensidade da dor referida pelo paciente e na resposta ao medicamento. A intensidade da dor é classificada por uma escala não visual de 0 a 10. São analisados 3 patamares: 0 a 5, 5 a 7, mais de 7.


Dependendo do estágio de dor reportada, são inseridas associações de medicamentos, tais como analgésicos, opióides fracos e fortes.
Regra nº 7 - Combinar analgésicos racionalmente - Objetivando potencializar o efeito analgésico, associações de drogas podem ser adotadas, tomando-se a cautela de usar drogas com ações farmacológicas diferentes.

Regra nº 8 - Não permita que o seu paciente sofra dores - Não poupe drogas analgésicas, evitando assim o sofrimento desnecessário do paciente.

Regra nº 9 - Nem toda dor é responsiva a analgésicos.

Regra nº 10 - Não esquecer das medidas adjuvantes - Tais medidas baseiam-se no combate a possíveis efeitos adversos dos analgésicos.

Os medicamentos mais utilizados no tratamento da dor e seus efeitos colaterais:


Analgésicos não opiáceos: podem ser observados desconforto gastrointestinal, alteração da hemostasia e coagulação os quais podem ser minimizados, com a administração do medicamento com leite ou durante as refeições.


Analgésicos opiáceos: os efeitos colaterais mais comuns são náuseas, vômitos, constipação intestinal, sonolência, prurido, depressão respiratória e confusão mental. Diante desses sintomas o enfermeiro elabora o plano de cuidados relacionado a cada ocorrência.


Medicamentos adjuvantes: os antidepressivos podem causar sensação de boca seca, constipação intestinal, retenção urinária e confusão mental. Os neurolépticos podem levar à hipotensão, visão enevoada, taquicardia, retenção urinária e efeitos extrapiramidais.


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CONCLUSÃO
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Aumenta, a cada dia, o número de pessoas que sofrem de dor oncológica e muitas delas permanecem sem tratamento adequado. No entanto, existem métodos capazes de controlar este tipo de dor. Os cuidados atentos da enfermagem, associados à terapêutica medicamentosa, são as bases para manejar a dor do câncer, tornando-a suportável para o paciente.

Os enfermeiros devem ter em mente que os pacientes têm direito a ter sua dor aliviada; a persistência da dor ocasiona sofrimento inútil para o doente, familiares, amigos e equipe de saúde.

É importante que a enfermagem busque sempre a atualização do conhecimento e do preparo para lidar com os problemas do paciente com câncer, uma vez que ele é colocado frente a frente com frustrações de um trabalho com poucos retornos gratificantes. Por esta razão, faz-se necessário o real entendimento da sua função, de forma a ser impulsionado a continuar suas atividades.

Educar os profissionais que atuam na oncologia para o esclarecimento do público quanto ao medo exagerado da dor neoplásica é de extrema importância, para que os pacientes que necessitarem de terapias antiálgicas possam ser assistidos de maneira mais tranqüila, sem medos ou fantasmas que aumentam a ansiedade e induzem a sofrimentos psicológicos desnecessários que dificultando o seu tratamento.


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